Amauri Jacintho Baragatti
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Os impostos mais bizarros já cobrados no mundo

Toda sociedade gerida por um governo precisa pagar impostos para usufruir de alguns direitos. Diante disso, o advogado Amauri Jacintho Baragatti comenta os impostos mais bizarros que já foram cobrados no mundo. Você também acha que alguns impostos são injustos demais? Continue lendo e confira os impostos mais bizarros cobrados no mundo. 

 

Óleo de faraó

 

Segundo o dr. Amauri Jacintho Baragatti, para utilizar o óleo de cozinha no Egito antigo os súditos eram taxados por impostos que deveriam ser pagos ao faraó. Essas taxas eram arrecadadas pelos escribas que passavam nas casas recolhendo o pagamento de acordo com a quantidade do óleo utilizado por cada família. 

 

Ainda, o faraó obrigava seus súditos a comprarem o óleo diretamente com ele, e era estritamente proibido a reutilização do mesmo. Portanto, para manter a utilização desse produto sobre seu controle, o mesmo mandava colaboradores para fiscalizar as residências dos cidadãos e impedi-los de usar o óleo de forma ilegal.

 

Impostos pela quantidade de janelas

 

Além disso, como aponta o intermediário da lei Amauri Jacintho Baragatti, outro imposto abusivo que já foi cobrado na Grã Bretanha, entre os anos de 1696 e 1851, foi a taxação por quantidade de janelas que um imóvel possuía. Assim, o proprietário do imóvel pagava um determinado valor ao governo referente a quantia de janelas de seu imóvel. 

 

Isso porque, o governo tinha a ideia que os mais ricos possuíam mais janelas no simóveis, fazendo com que os impostos cobrados fossem justos em sua perspectiva. Entretanto, a alternativa encontrada pelo Estado fez com que as pessoas passassem a construir casas com menos janelas, desenvolvendo diversos problemas de saúde por falta da ventilação adequada, o que foi o motivo do fim desse imposto em 1851. 

 

Imposto pela venda de urina

 

Por fim, como indica Amauri Jacintho Baragatti, um dos impostos mais bizarros que já foram cobrados foi o imposto pela venda da urina coletada nas latrinas na Roma do século I d.C.. O imperador Vespasiano taxava a comercialização desse produto por conta do mesmo ter sido muito utilizado como matéria prima industrial para outras mercadorias. 

 

Desse modo, a urina foi um dos produtos mais utilizados pelas lavanderias, por conta da amônia encontrada na mesma, que permitia a criação de outras mercadorias essenciais para as atividades desempenhadas nesse segmento. Acredita-se que foi a partir dessa prática que surgiu a expressão latina pecunia non olet “dinheiro não tem cheiro”. 

 

Bizarro, não é mesmo? É perceptível que os impostos cobrados atualmente não são tão abusivos quanto eram na antiguidade. 

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