Grandes marcas e o trabalho escravo: Marcelo Madureira Montroni explica
Você sabe o que é o trabalho escravo? O amante de pesquisas Marcelo Madureira Montroni afirma que mesmo com todo o desenvolvimento tecnológico do mundo, muitas marcas ainda optam pelo trabalho escravo. Confira neste artigo o que é o trabalho escravo e por que grandes marcas não se desvinculam dele.
O que é trabalho escravo?
Você com certeza já deve ter ouvido sobre trabalho escravo, não é? Marcelo Madureira Montroni acredita que o trabalho escravo consiste em condições trabalhistas que não são minimamente humanas, isto é, são pessoas em situação de vulnerabilidade que trabalham em excesso e não ganham por isso, ou, se ganha, é o máximo abaixo da média aceitável para sobreviver.
Como surgiu o trabalho escravo?
O trabalho escravo já não é uma prática recente, principalmente no Brasil. Essa prática, em nosso país, começou com a chegada dos europeus na costa brasileira, onde eles encontraram os indígenas e, a partir disso, começaram as “propostas” de barganha entre os dois povos, na qual consistia nos índios trabalharem para os portugueses e, com isso, ganhar objetos que eles nem mesmo sabiam o que era, mais chamava sua atenção por ser algo novo, como por exemplo espelhos, escovas de cabelo, sapatos, roupas, etc.
Naquela época, o trabalho escravo não era concretamente existente, mas a escravidão já estava em ascensão. O continente africano já era constantemente explorado e, devido à descoberta das Américas, essa prática se tornou mais intensa do que antes, dando início a um grande legado escravocrata no mundo inteiro.
Por que as grandes marcas utilizam o trabalho escravo?
Você sabia que quase todas as grandes marcas utilizam trabalho escravo? Marcelo Madureira Montroni afirma que isso acontece porque elas produzem em grande quantidade, então precisam de mais pessoas para a produção. Infelizmente, essas marcas não são empresas humanizadas que valorizam o trabalho ou que sabem da importância do mínimo de tratamento humanizado, então não se importam em remunerar uma pessoa sem o mínimo de consideração possível.
Quais os principais países com mão de obra escrava?
Depois de todo o processo de escravidão desde os primórdios, muitos países ainda possuem a mão de obra escrava, o que é preocupante. Marcelo Madureira Montroni diz que são países populosos que, muitas vezes, a maioria das pessoas não são aptas ao trabalho formal e recorrem a outros meios para obterem o mínimo de sustento para suas famílias. Os principais países são:
- China
- Índia
- Paquistão
- Indonésia
No Brasil, também há muitas pessoas ainda presas no trabalho escravo, porém, sua grande maioria é composta por imigrantes colombianos, venezuelanos, cubanos e chilenos. Marcelo Madureira Montroni comenta que eles vêm para o Brasil na esperança de uma qualidade de vida melhor, porém, o único trabalho disponível para eles, aqui, infelizmente, é o trabalho que nenhum brasileiro quer fazer, então eles se dispõem a trabalhar pelo mínimo de sustento e conseguir um lugar na sociedade.
Quais as principais marcas que utilizam trabalho escravo?
Grandes marcas, principalmente europeias, utilizam a mão de obra escrava para promoverem suas produções. Mesmo com a remuneração nada humanizada aos trabalhadores, essas marcas lucram milhões, talvez bilhões por ano e, mesmo assim, não querem mudar seu meio de produção. Algumas delas são:
- Balenciaga
- Zara
- Apple
- Shein
- Nike
Empresas de diferentes segmentos, porém com o mesmo problema de desumanização de seus funcionários, não querem perder seu volume de lucro. Marcelo Madureira Montroni afirma que é importante sempre procurar pela marca antes de qualquer compra, não contribua para o trabalho escravo! Saiba consumir com consciência de classe e muita ciência de que existem pessoas por trás dos seus objetos conseguidos pelo seu direito de compra.